18 de janeiro de 2009

[Caviar de Rã]



O caviar é uma especialidade culinária, originalmente feito de ovas salgadas de esturjão, o maior peixe de água salgada do mundo depois do Tubarão Baleia. Beluga, osetra e servuga são os trás tipos de esturjão e por consequáncia, de caviar. O beluga tem as maiores ovas, o sabor mais suave e delicado, mas é o mais raro e caro. A cor vai do cinza-prata ao preto. O osetra tem as ovas um pouco menores e de paladar suave. A cor vai do cinza ao ocre amarelado com um núcleo amarelo-dourado. O servuga tem as menores ovas e uma cor do cinza ao preto. Seu sabor é o mais forte.

Para amadurecer a ponto de dar ovas, um esturjão beluga leva de 18 a 20 anos, um osetra de 10 a 12 e um servuga de 5 a 7 anos. Enquanto a caça do beluga e osetra é feita duas vezes ao ano, a do servuga uma vez. O esturjão, que chega a pesar mil quilos (beluga) deve ser capturado corretamente para que a adrenalina não inunde o organismo do peixe. Do barco até a loja a temperatura (4 a 0 graus) e o sal adicionado (3%) precisam ser mantidos rigorosamente.

Contudo, as ovas de alguns outros tipos de peixe são hoje chamadas também caviar, pois o nome se estendeu a qualquer variedade de ovas de bom paladar. Note-se que algumas ovas de peixe chegam a ser muito amargas e dificilmente um mestre-cuca seria capaz de torná-las palatáveis. Mas encontram-se, cada vez mais, caviares feitos de ovas de salmão e peixe branco. Por essa razão há o canapé de caviar de arenque, de caviar de salmão e de várias espécies de esturjão e também é referido pela cor: canapé de caviar vermelho e negro, canapé de caviar bicolor e de caviar amarelo.

Desta forma, ovas de diferentes peixes são estudadas e testadas para fornecer um caviar de alta qualidade a um custo baixo. Casali, Moura e Lima sugerem a utilização das ovas de rã, mais especificamente a rã-touro, como potencial matéria-prima para a produção de caviar. No entanto, isto é somente uma sugestão que estava, até a presente data, aguardando um brilhante inventor que conseguisse desenvolver um método para conferir às ovas de rã, um bom paladar, caracterizando-a como caviar.

As ovas de rã são conhecidas por seu alto valor nutritivo e já utilizadas, principalmente por povos do oriente, como complementos de alimentos funcionais.

Em uma parceria inédita entre o Chefe Tião, Ranna Restaurante e Ranário WCA surgiu a idealização do Caviar de ovas de rã. Tornou-se realidade nas mãos mágicas do chefe Tião que o desenvolveu mantendo o paladar suave que é característico do animal. Há um caviar ecologicamente correto, pois as rãs são criadas em cativeiro, com ração especialmente desenvolvida para elas. Atualmente, a ração utilizada na sua alimentação é para peixe, não atendendo a todas as necessidades nutricionais das rãs. O ranário WCA introduziu chips para controle numérico dos reprodutores, do plantel, fertilização artificial, sexagem e eliminação da consanguinidade. Com o uso dos chips é possível acompanhar a ovulação que ficou comprovada a cada dois meses. Além de ser uma iguaria gastronômica, o caviar de rã garante benefícios à saúde. Há hiperprotéico, rico em Ômegas 3 e 6 e pouquíssimo calórico. Ele também possui, em sua composição, aminoácidos essenciais não produzidos pelo organismo humano, índices irrisórios de gordura e colesterol. Há também o único caviar a conservar suas propriedades nutritivas, de textura e de sabor, mesmo após ser congelado e degelado repetidas vezes.

O inventor, chefe Tião, desenvolveu um método para conferir às ovas de rã características inerentes ao caviar.

Atualmente ovas de rã tám seu uso limitado a composições funcionais que não mantám sua integridade, aproveitando somente seu valor nutricional.

Portanto, é um objeto da presente invenção fornecer um processo para a produção de um alimento compreendendo ovas de rã que, por suas características, é um caviar.





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